segunda-feira, 25 de abril de 2016

Akatsuki no Yona


Dei nota 08/10 no MAL

Akatsuki no Yona foi um dos melhores animes das últimas temporadas (Oct 7, 2014 to Mar 24, 2015). E ver a transformação de uma personagem genérica num tipo próprio ícone feminista me deixa verdadeiramente contente.
Uma princesa, que não entendia absolutamente nada sobre seu reino, que vivia uma utópica ideia de não guerra fornecida pelo seu pai se encontra com a cruel realidade do assassinato e do exílio. Em sua fuga prela sobrevivência, há o típico apelo sobrenatural, onde existem guardiões que prontamente atenderão seu chamado, se ela os encontrar. Até aí, nada de interessante. Porém Yona começa a verificar que o reino que seu pai construiu não é uma maravilha como se pensava. Não ter guerras não isenta o povo de sofrer, e Yona aprendeu isso visualizando cada povoado assolado pela fome ou pela corrupção se seus senhores. 
Yona sofreu, passou fome, frio e por doenças. Yona quase morreu. E Yona amadureceu. Ainda que ela contasse por praticamente metade do anime pela proteção dos outros, uma inquietação pela sua incapacidade de reação a toma cadaa vez mais. O porém que levou tanto tempo para que ela percebesse que deveria se defender é um aspecto psicológico de Yona: Seu pai odiava armas. E Yona cresce num ambiente onde ela é levada a crer q armas são inimigas. E que jamais ela deve pegar em uma. Mas ela precisa. Hak, seu fiel escudeiro, que antes general, agora é um exilado em fuga, permite e a treina em arco. Porém não a deixa usar a espada. Yona deveria estar apta a se defender de longe e a dar suporte ao "Trovão" Son Hak, porém não poderia entrar numa batalha corpo a corpo pelos motivos óbvios que um segurança pensaria: Ela vai morrer.

Quem saberia? E se ela fosse uma ótima espadachim? Mas realmente, analisando, há vários problemas: o espaço é inóspito para que haja uma fixação, uma boa alimentação e todos requisitos básicos pra um treino eficiente. Estão em constante mudança, parar pra treinar não é algo simples. Espadas realmente requirem algumas condições. Yona treina solitariamente com o arco durante madrugas inteiras, ao ponto de esfolar suas mãos. Yona é persistente. E aparentemente não tira da cabeça a idéia de que, se preciso for, pegará numa espada, em especial para proteger Hak. Então você pensa: amor? Bem, não é o amor romântico que você está pensando. Hak é o último elo que Yona tem do que fora sua vida na corte. Do que foi sua infância. Yona só tem 16 anos. Mas ela ama alguém, sim. E quem ela ama é justamente o culpado de assassinar seu pai, o culpado por exilá-la e por todo seu sofrimento psicológico. culpado de por um golpe, assumir a coroa do reino. Ele poderia ter sido rei pelo casamento, porém decidiu que o regicídio seria a melhor forma de transformar uma utopia num reino que realmente exista.

Yona é quase a única personagem feminina digna de nota do anime. Porém felizmente há a Gi-gang, uma senhora de cabelos grisalhos e rugas aparentes que uma capitã pirata badass (no bom sentido)! Ah, vcs não tem noção da felicidade que me invadiu quando essa personagem extremamente fodástica foi apresentada. Primeiro que mulheres com mais de 50 anos em animes é algo extremamente raro. Segundo que quase sempre elas são representadas como anãzinhas cômicas (e há uma nesse anime, por sinal) ou amarguradas que se metem na vida amorosa dos filhos. Mas a Gi-gang é uma estrategista nata, que fez de simples pescadores piratas que defendem sua terra de Awa do senhor que pensa que pode escravizar mulheres. Ela é uma personagem com uma personalidade de ferro, que não se ilude ao Yona pedir pra se juntar à tripulação: Yona terá que provar sua determinação. E Yona o faz. Ao buscar no meio de um precipício ervas medicinais. E outra vez, Yona quase morre. E Yona percebe mais uma vez sua impotência. E Yona chora, treme e se desespera. Porém, Yona consegue as ervas. A capitã, a despeito da bravura de Yona não vê outra alternativa senão aceitá-la na lutra contra do senhor de Awa.



Este arco de Awa mereceria uma resenha só dele. Em como Yona vê uma figura materna em Gi-gang e como elas tem um respeito mútuo muito bonito. Porém o importante pra mim foi perceber que a Yona finalmente se livrou das correntes que a atavam ao seu pai, em sua ilusão de paz sem guerras, sem armas. O desfecho, não sei se deveria contar, mas creio que deve ser um pouco óvio a essa altura. E se alguém leu até aqui, saiba: Yona é aquela que mata o senhor de Awa. Yona, a princesa indefesa e inocente, boba e chorona. Yona, que se arrebentou toda diversas vezes e que deu provas de que é possível sim ter coragem entre as adversidades. O final do anime não é um desfecho da história, se querem saber. Ela não acaba nessa temporada. Se outras virão, eu não sei. Sei que Yona é uma das personagens femininas mais fortes e mais admiráveis do mundo dos animes.
No finas das contas, Yona pega numa espada. E em seu coração, ninguém mais a impedirá disso.


~ Outros comentários sobre a opening ou sobre outros personagens fica pequeno diante da grandiosidade que foram Yona e Gi-gang.


sábado, 3 de outubro de 2015

Akagami No Shirayuki-hime


Dei nota 10/10 no MAL

Então, o que podemos dizer do melhor anime shoujo dessa temporada? Com o casal mais shippável de alguns bons anos? Gente, é o típico anime que te faz sentir leve depois que acaba o episódio. 
Mas vamos ao que eu geralmente comentaria numa anime assim: a heroína. Não, não é harém, mas honestamente, a Shirayuki poderia se encaixar nessa categoria. E o que há de diferente nela para que haja um comentário meu?
Desde o começo do anime, sua personalidade já é definida. Ponto. E isso é sim algo a ser comentado. É uma personalidade forte, embora não exatamente marcante. É suave e amena, mas decidida e dedicada. Ela é forte. Deixar o seu país por conta de uma perseguição sexual (o príncipe do dito país a queria para concubina) sem saber onde vai viver, tendo em mente só seus conhecimentos de botânica poderia ser uma empreitada completamente depressível. Mas ela não cai na tristeza. Shirayuki é extremamente "seca" nesta primeira fase. Na verdade, a secura dela, pra mim jamais foi sanada, ela sempre é um pouco seca e isso faz parte de sua personalidade. E ela é seca pois ela PRECISA ser.
Apesar de ser comerciante, é órfã. Isso faz dela alguém que não é pobre nem rica. E com certeza, ela tem noção de seu nível social, algo que vai inquietá-la por um bom tempo na segunda fase do anime, em que ela decide se tornar farmacêutica real do país onde ela é acolhida. Isto é, estar um pouco mais perto na escala social do Zen, príncipe, amigo e futuro amor de Shirayuki. É o mais alto no escalão social que ela poderia galgar, os farmacêuticos reais moram e trabalham dentro do castelo e para ser um, os candidatos devem passar por uma prova.
Enfim, a questão da personalidade estanque sem nenhuma adição ou subtração nela é algo que poderia ser positivo ou negativo dependendo do ponto de vista. Eu considero algo positivo, pois temos uma personagem que é mais humana, sem reviravoltas enormes. Quanto ela se joga do alto de uma torre pra procurar um sino, era uma cena completamente esperada, mas é também onde percebemos que ela é completamente humana. Não é uma boneca como uma boa parte dos shoujos levam a perceber a sua protagonista, sempre submissa à descompostura de "homis", incluindo os protagonistas.
Por falar nele, o Zen é um amor. É realmente aquele príncipe perfeitinho, sem nenhum defeito, embora seja o caçula e o seu irmão mais velho por ele no seu devido lugar. Tem complexos de solidão como deveria ter alguém normal que não pode ter contato com o mundo exterior. Fora traído por alguém que se fez passar por amigo, amigos que ele não deveria ter e o faz se sentir o peso de seu status. Este episódio marca o final da infância do Zen e é decisivo para que sua personalidade se transforme num príncipe jovem porém cheio de responsabilidades e muito sério e profissional quanto à elas. Ele se frustra por coisas que lhe fogem do controle, ele tem muitas dúvidas do quanto ele pode fazer por seu reino, porém, em seu caráter não há máculas, esse cara não existe. É lindo shippar ele e a Shirayuki, é sim. Porém dá muita angústia saber que ele não é tão humano quanto a Shirayuki. Que ele como pessoa não tem defeito algum, já que honestamente falta de confiança política não é defeito, é inexperiência. Ele é realmente jovem.
A outra personagem feminina digna de nota é a Kiki Seiran. E mais uma vez a história acerta em desfazer clichês e ela que deveria ser a amiga nobre do príncipe na verdade é sua escudeira, uma excelente espadachim. Ela é completamente séria e está sempre trazendo o resto do grupo a ter pés no chão e fazer o que devem fazer. Não chega a mostrar o seu passado no anime, nem de que escala social ela é. Por seu porte, honestamente acredito que ela ou seja muito pobre (e algum milagre ocorreu) ou seja nobre. É os extremos que se completam nesse caráter duro, sincero e direto. Certeza que ela é de algum signo da terra...
As mulheres nesse anime não falam só sobre o Zen. Elas tem suas vidas, assim como a Shirayuki quase o anime todo vive normalmente sua vida, apesar do clima romantesco do anime como um todo, está muito longe de ser uma heroína que vive a sonhar com o amado. A pessoa responsável pela medicina real também é uma mulher. E que bebe bastante... E embebeda a Shirayuki... E trabalha até a exaustão... Ela é foda e seu papel não é um fecha buraco. Ela é real, há cenas próprias do círculo farmacêutico. Seu nome é Garack Gazelt. Enfim... Não há muito mais a acrescentar, a trilha sonora não é das melhores mas eu gosto do ending. Eu quero segunda temporada, shoujos costumam ser fieis ao mangá mas mesmo assim eu desejei seriamente lê-lo.

Vão ver Akagami No Shirayuki-hime, pessoinhas. <3 

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Un peu de Carmen, un peu de Samba.


Depuis les années 30, nous pouvons dire que le samba gagner une projection nationale, en raison des nouveaux médias, notamment la radio.
Carmen Miranda a consolidé sa carrière dans les années 30 et a atteint son apogée dans les années 40, époque à laquelle, à la fois au Brésil et d'autres pays, les médias ont fourni un entrelacement vu jusque-là entre l'artiste et son public, les rendant idoles et les fans.
La création d'idoles (mythes) de la musique brésilienne ne serait pas complète sans le cinéma. En combinant disque et de la radio, nous avons la libération du musicien, mais son image est toujours statique. Seulement avec la masse du film de diffusion de l'image mouvement du musicien il peut être. Le film se rapproche de la musique populaire des années 30, une époque où le cinéma très brésilienne a essayé d'exécuter, en prenant comme modèle hollywoodien, le cinéma comme spectacle. Les idéaux toujours présentés étaient ceux qui voulaient passer la modernité brésilienne: beauté, associé au luxe, de la santé et de la jeunesse. Et comme Nicholas Sevcenko (São Paulo historien) dit: "Le film n'a pas à expliquer ou à persuader, il séduit." Le cinéma a atténué la musique populaire de cette période et les deux cherché à accroître sa pénétration dans la société brésilienne.
Et Carmen, en conséquence, a prouvé capable d'adapter à tous les médias de son temps. Tournée dans et en dehors du Brésil, était toujours sur le magazine couvre la période, a agi dans plusieurs films, participé à de nombreuses émissions de radio et à la fin de sa carrière, est également venu travailler à la télévision, qui a été ses premiers pas dans Etats-Unis. Carmen est la première grande star brésilienne, elle le savait, pas comme les autres Arista de son temps à travailler sur votre image. Rappelant que le moment n'a pas existé entrepreneurs. Même si, au début de sa carrière la recommandation serait pas prouver portugais, Carmen n'a pas pu résister et quand il est venu à l'avant de son origine portugaise, il ne manquera pas de générer une certaine excitation dans les cercles sociaux et artistiques. Oreste Barbosa, dans son livre publié en 1933: Samba, rend explicite sa surprise mêlée de déception d'apprendre que Carmen était portugais, même si il peut exalter les vertus artistiques elle, son "anti-lusitanism" est explicite.

Partie de mon commentaire sur la thèse de doctorat de ADRIANO Fenerick sur le samba.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Kare

you are nice to everyone,
you don’t know
I can’t tell my words,
when I see him
nanka baka da atashi
itsumade konna kimochi no mama

I can’t stand anymore
suki kirai suki

My heart belongs to U
What can I do? Tell me

hidari ni tsuketeru Earring
akai rain no suniikaa ni
kimi no Favourite shitte chikazuiketa you na ki ga shiteta

kedo wakatta no
atashi ja nain da ne

My heart belongs to U
nano ni hidoi hanashi

U are nice to everyone,
U don’t know my feeling
I can’t tell my words,
when I see him

It’s ironic

kedo wakatta no
atashi ja nain da ne
My heart belongs to U
donna koto wo shite mitatte zutto kawaranai

My heart belongs to U
What can I do? Tell me